Ficha consular de qualificação de Augusta Abreu, 1960

ref 28zxaq52

Augusta Abreu migra em 1960 com parte dos filhos da Madeira para Niterói, indo no navio Vera Cruz. Dois anos depois morre atropelada por um eléctrico.
Sua neta, Márcia, diz o seguinte: “Essa tragédia de junho de 1962 é um duro golpe para toda a família. Augusta é atropelada por um trólebus. Foi colhida pelo veículo quando caminhava na calçada a um quarteirão de sua casa, e acabava de sair com a filha Maria, a mulher de José e o filho deste, Zézinho. Na confusão, o menino desapareceu sendo encontrado somente no dia seguinte, estava sob os cuidados de uma vizinha. Em desespero, os filhos se amparam, na medida do possível para lidar com a fatalidade que levara Augusta aos sessenta e três anos de idade. No mês seguinte eu completaria um aninho. Por ser minha madrinha, minha avó Augusta havia comprado para mim um vestidinho e um par de sapatos. Esses objetos foram jogados fora por minha mãe que conta um ato de profunda dor e desespero.”